Paraibanidades no filme Parahyba, Mulher Macho
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2021v17n2.57723Palavras-chave:
Paraibanidade, Identidade Paraibana, Construção Identitária, Parahyba, Cinema.Resumo
Analisamos o filme “Parahyba, Mulher Macho”, um intenso relato audiovisual sobre os acontecimentos sociopolíticos de 1930 no estado da Paraíba, inclusive o assassinato do político João Pessoa, pelo advogado João Dantas, amante da professora e poetisa Anayde Beiriz, personagem protagonista do enredo, cujas cenas foram decupadas para ser temas de nossas contextualizações, por projetar significações de seu perfil de mulher aguerrida e contestadora, como também do acervo memorial relativo ao etos cultural paraibano. Fundamentamos nossas considerações em escritos que tratam da construção da identidade em processos simbólicos, especialmente pela mídia. Concluímos que as narrativas do filme apresentam um significativo repertório de construções simbólico-identitárias históricas do povo paraibano, inclusive em versões antagônicas à historiografia mais recorrente.