Para além da morte: a multiplicidade da morte pela Comunicação
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2022v18n12.64686Palavras-chave:
Comunicação. Acontecimento. Morte Assistida.Resumo
Em um breve percurso histórico vemos que na Grécia Antiga até a Idade Média a ideia acerca da morte sofreu mudanças. Na Modernidade (XVIII-XX) a morte começa a ser racionalizada. Na contemporaneidade evitamos a morte e buscamos por intermédio da Comunicação reduzir seu estranhamento. Neste trabalho tratamos a morte como um acontecimento (QUÉRÉ, 2005) como noção de contextualização da problematização proposta. Descrevemos a morte enquanto acontecimento existencial passa a ser significada em uma cadeia lógica de sentidos, a morte assistida, essa forma de morrer assistida é a efetuação do acontecimento em sua segunda vida. Para tal, iremos nos debruçar sobre o corpus: matérias publicadas pela edição brasileira do jornal El País, no mês de abril 2017, com a temática da morte assistida. Ainda como aproximação teórica-metodológica usaremos o procedimento de categorização dos quadros de sentido, trabalhando como conceito operador a noção de enquadramento com Erving Goffman (2012).