MULHERES DO CAMPO NA UNIVERSIDADE:

PERCEPÇÕES E VIVÊNCIAS NUMA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

Autores

  • Lívia Froes

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2023.n16.66842

Resumo

Neste artigo, analiso a percepção de mulheres de origem camponesa acerca de certos aspectos de sua trajetória educacional na licenciatura em Educação do Campo – LeCampo/UFMG. Esse programa de licenciatura, originado em contextos de lutas sociais, incorpora à rotina de atividades acadêmicas elementos emblemáticos dos movimentos sociais do campo, como por exemplo as “místicas”, palavras de ordem, bandeiras e outros. Dessa forma, coexistem perspectivas e metodologias pedagógicas, acadêmicas e de ativismo, conferindo à formação uma experiência singular, distinta das licenciaturas convencionais. A pesquisa fundamenta-se em abordagem etnográfica conduzida ao longo do processo formativo da LeCampo/UFMG, aliada à análise das narrativas de vida fornecidas por treze mulheres participantes do curso. A partir dos resultados da pesquisa, discuto as diferentes percepções das interlocutoras em torno do estar, vivenciar e se integrar a essa graduação.

PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura em Educação do Campo. Mulheres do campo. Etnografia.

Imagem: Bandeira da Licenciatura em Educação do Campo (UFMG). Fonte: https://www.facebook.com/lecampo/photos/a.328996373848003/887829917964643/?type=1&theater

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lívia Froes

Doutora em Antropologia, Professora EBTT de Sociologia, Instituto Federal Baiano, Campus Itaberaba

Bandeira da Licenciatura em Educação do Campo (UFMG). Fonte: https://www.facebook.com/lecampo/photos/a.328996373848003/887829917964643/?type=1&theater

Downloads

Publicado

2023-11-15

Edição

Seção

Dossiê Antropologia e/da Educação