Imaginários associados aos avanços da genética e “medicina do futuro”

o mundo maravilhoso do homo geneticus? Análise por fóruns de cidadãos

Autores/as

  • Monica Aceti Institut de recherche sociologique Université de Genève
  • Petros Tsantoulis Service d'oncologie, Hôpitaux Universitaire Genève
  • Pierre Chappuis responsable de l’unité d’oncogénétique et de prévention des cancers, Service d’oncologie, Hôpitaux Universitaire de Genève
  • Samia Hurst-Majno Institut Éthique Histoire Humanités, Faculté de Médecine, Université de Genève
  • Claudine Burton-Jeangros Département de sociologie, Université de Genève

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2020v1n10.48448

Resumen

Avanços significativos na pesquisa molecular, graças às possibilidades de sequenciamento de DNA de alto rendimento, permitem tratamentos “sob medida” de certas doenças, bem como o advento de um conjunto de conhecimentos preditores (predisposições genéticas, testes online). Esta “medicina do futuro”, impulsionada pela bioinformática e engenharia genética, está despertando esperanças e medos. A pesquisa consiste na realização de fóruns de cidadãos, que são encontros realizados com o público interessado, nos quais coletamos as opiniões e preocupações do público presente (n = 73) sobre essas questões, oferecendo-lhes uma atividade projeção futura de um mundo “maravilhoso”, impulsionado pelos benefícios da genética e de um mundo “assustador” condicionado por seus perigos. Por um lado, a análise dos dados revelou uma figura fictícia, o homo geneticus, que captura as características de uma genetização ideal, contrabalançada, por outro lado, pelos dilemas impostos pelo acesso para todos às aplicações dos conhecimentos genéticos.

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Biografía del autor/a

Monica Aceti, Institut de recherche sociologique Université de Genève

Maître assistante en sociologie et anthropologie de la santé et sport

 

Petros Tsantoulis, Service d'oncologie, Hôpitaux Universitaire Genève

recherche scientifique en oncologie moléculaire

Pierre Chappuis, responsable de l’unité d’oncogénétique et de prévention des cancers, Service d’oncologie, Hôpitaux Universitaire de Genève

médecin adjoint agrégé, expérience pratique en conseils génétique et oncologie de précision

Samia Hurst-Majno, Institut Éthique Histoire Humanités, Faculté de Médecine, Université de Genève

Professeure ordinaire, directrice de l'Institut Éthique Histoire Humanités

bioéthique en médecine et santé

Claudine Burton-Jeangros, Département de sociologie, Université de Genève

Professeure ordinaire au Département de sociologie, Université de Genève

sociologie de la santé

sociologie du risque

Publicado

2020-09-14

Número

Sección

Dossiê Etnografias na Era da Genômica