“Amélia que era mulher de verdade”

construção e reconstrução de um estereótipo da figura feminina

Autores

  • Isaias de Oliveira Ehrich Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Maria Edileuza da Costa Universidade do Estado do Rio Grande do Norte https://orcid.org/0000-0001-5669-0109

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.66045

Palavras-chave:

English

Resumo

As teorias literárias atuais (também chamadas de pós-modernas) envolvem os estudos culturais, os quais abraçam os estudos de gênero, dentre eles, aqueles voltados para a crítica feminista, sobretudo, a partir da segunda metade do século XX. Neste trabalho, transitaremos por entre os estudos de Badinter (1985; 1986), Showalter (1994), Holanda (1994), Butler (2003), Halls (2005), Jameson (2006), Bonnici (2007), Zinani (2011). Este artigo discutirá, a partir da análise da letra de duas músicas, o processo de construção e de desconstrução de estereótipo da imagem feminina retratada em duas músicas populares do Brasil. O enfoque será no viés discursivo sócio histórico e não focaremos em questões de estrutura poética. As músicas escolhidas foram “Ai que saudades da Amélia”, de Mario Lago e Ataulfo Alves, lançada em 1942 e “Desconstruindo a Amélia”, da cantora Pitty, lançada em 2009.  O estudo não será comparativo, mas analisará, à luz, sobretudo, dos estudos da crítica feminista, a construção de um estereótipo da figura feminina (no caso, a figura da “Amélia”) e o processo de desconstrução desse estereótipo, buscando mostrar como ocorreu uma reconstrução de tal imagem.

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

EHRICH, I. de O.; COSTA, M. E. da . “Amélia que era mulher de verdade”: construção e reconstrução de um estereótipo da figura feminina. DLCV, João Pessoa, PB, v. 20, p. e024005, 2024. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2024v20.66045. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/dclv/article/view/66045. Acesso em: 6 jan. 2025.

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