A sacralidade da natureza no pensamento ecológico: reflexos na gestão das unidades de conservação - UCs

Autores

  • Maristela O. de Andrade
  • Rogério dos S. Ferreira

Resumo

A sacralidade da natureza nas culturas arcaicas remete ao panteísmo natural em que tudo se mostra impregnado de alma ou espírito. O Iluminismo removeu o mistério e o encanto da noção de natureza, que no contexto contemporâneo, recupera sua dimensão sagrada através do discurso ecológico, expressando uma religiosidade sem deuses. A teoria do sagrado selvagem de Bastide (2006) permite pensar a ressacralização da natureza a partir do movimento ambientalista, que reinstitui a ordem do sagrado na relação homem e natureza. A ressacralização resultou na criação de territórios protegidos da ação predatória do homem, para a prática da contemplação ou de atividades de laser. Desde que a gestão da natureza como esfera do sagrado se institucionaliza através de uma legislação, o sagrado selvagem que emerge do movimento, se domestica. Com estes marcos teóricos pretende-se refletir sobre as práticas de gestão ambiental participativa na Unidade de Conservação Parque Estadual Pedra da Boca, Paraíba, Brasil.

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Publicado

2007-03-20

Como Citar

ANDRADE, M. O. de; FERREIRA, R. dos S. A sacralidade da natureza no pensamento ecológico: reflexos na gestão das unidades de conservação - UCs. Gaia Scientia, [S. l.], v. 1, n. 1, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/2231. Acesso em: 28 abr. 2024.

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