Cactáceas do Ceará, Brasil: prioridades para a conservação

Autores

  • Marcelo O.T. Menezes
  • Suelma Ribeiro-Silva

Palavras-chave:

ameaça, extinção, planejamento, unidade de conservação

Resumo

Devido a sua importância econômica, ecológica e social em diversos ecossistemas, os cactos são plantas consideradas prioritárias para ações de conservação. Esse estudo objetivou a identificação de alvos (táxons e áreas) prioritários para conservação de Cactaceae no estado do Ceará, Brasil. Os 25 táxons registrados foram separados em três grupos, com base na extensão de sua área de ocorrência: 1) táxons com ampla distribuição regional e com muitos pontos de ocorrência no Ceará; 2) táxons com ampla distribuição regional, mas com poucos pontos de ocorrência no estado; 3) táxons com distribuição vicariante e/ou com um único ponto de ocorrência no estado. Foi feito também um levantamento da ocorrência de cactáceas dentro de Unidades de Conservação (UC). A definição de alvos prioritários levou em conta a extensão da área de ocorrência e registros dentro de UC (dos grupos 2 e 3), bem como a riqueza de cactáceas em diferentes regiões; priorizando-se táxons ameaçados de extinção e ainda não contemplados por UC. Verificou-se que as UC do Ceará contemplam uma fração significativa (69,4%) da diversidade de Cactaceae que ocorre no estado (embora tenha se registrado ameaças às cactáceas dentro dos limites de diferentes UC). Foram eleitos oito alvos prioritários para criação de novas UC e implementação de ações de subsídio à conservação, visando maximizar a proteção dos cactos no estado. Recomenda-se que a criação de novas UC contemple os táxons ainda não são contemplados com áreas protegidas; bem como o fortalecimento de ações de conservação específicas para Cactaceae nas UC que já as contemplam.

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Publicado

2015-05-06

Como Citar

MENEZES, M. O.; RIBEIRO-SILVA, S. Cactáceas do Ceará, Brasil: prioridades para a conservação. Gaia Scientia, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/24166. Acesso em: 17 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais