DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DA ILHA DA RESTINGA, CABEDELO, PARAÍBA, COMO SUBSÍDIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE OSTREICULTURA DA Crassostrea rhizophorae (GUILDING 1828).

Autores

  • Andrea Bezerra Cavalcanti Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Cristina Crispim

Palavras-chave:

Ostreicultura, estuário, aquicultura, estudos ambientais.

Resumo

A aquicultura extensiva está condicionada ao diagnóstico da qualidade ambiental. Assim, a qualidade e a produtividade do pescado vão depender da qualidade do ambiente. O presente trabalho objetivou analisar alguns parâmetros físicos, químicos e biológicos, em três pontos da Ilha da Restinga, para testar a hipótese de que é um local propício à ostreicultura, por ser um ambiente natural de fixação de ostras nativas. Os resultados apontam para a possibilidade de cultivo em toda a Ilha da Restinga, em virtude da boa qualidade de água e das demais condições ambientais.

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Biografia do Autor

Andrea Bezerra Cavalcanti, Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Sistemática e Ecologia. Aquicultura.

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Publicado

2016-12-10

Como Citar

CAVALCANTI, A. B.; CRISPIM, M. C. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIÃO DA ILHA DA RESTINGA, CABEDELO, PARAÍBA, COMO SUBSÍDIO PARA A IMPLANTAÇÃO DE OSTREICULTURA DA Crassostrea rhizophorae (GUILDING 1828). Gaia Scientia, [S. l.], v. 10, n. 4, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/29003. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais