Espécies de cactaceae nas Restingas do Nordeste brasileiro: aspectos funcionais

Autores

  • Tássia S. Pinheiro
  • Angélica C. Ferreira

Palavras-chave:

adaptação, caracteres funcionais, ambiente restritivo

Resumo

Este trabalho tem por objetivo listar as espécies de Cactaceae que ocorrem nas restingas do Nordeste do Brasil, relacionando estruturas morfoanatômicas importantes para a ocorrência das cactáceas nesses ambientes restritivos. Os estudos taxonômicos mencionam a necessidade do conhecimento dessas estruturas para a diferenciação e correta identificação dos representantes dessa família botânica. Apesar disso, essas informações ainda são escassas para muitas espécies. Ainda assim, foi possível identificar que caracteres das sementes (reservas alocadas para nutrição do embrião durante a germinação), os tecidos vegetais (cutícula espessa, sulco na hipoderme, mucilagem, hipoderme espessa e córtex estratificado), bem como as adaptações em relação à forma de vida que os cactos apresentam (epífitas, terrícolas, etc.) favorecem o estabelecimento desses táxons nas restingas. Os ajustes também são mencionados para as formas de vida. No caso das epífitas ocorre o maior desenvolvimento de raízes secundárias que proporcionam maior aderência ao gralho das árvores. Embora Cactaceae seja uma família com elevada riqueza e apresente estruturas para adaptação a ambientes xéricos, muitas espécies encontram-se ameaçadas de extinção. Neste estudo, identificamos níveis que vão desde “em perigo” a “pouco preocupante”, de acordo com a IUCN. Portanto, quanto mais conhecimento sobre as relações desses táxons com o ambiente onde eles ocorrem, maior a possibilidade de conservação dos ambientes naturais e manutenção da diversidade de espécies.

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

PINHEIRO, T. S.; FERREIRA, A. C. Espécies de cactaceae nas Restingas do Nordeste brasileiro: aspectos funcionais. Gaia Scientia, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/29105. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais