Abundância de invertebrados do solo em mata ciliar no semiárido da paraíba
Resumo
O estabelecimento de comunidades edáficas é importante para alterações físicas e químicas nos mais variados ambientes. O presente trabalho teve como objetivo identificar os organismos da macrofauna do solo em área sob mata ciliar. O trabalho foi realizado Fazenda Tamanduá, em Santa Terezinha-PB. Foram retirados dez monólitos de solo utilizando um molde metálico com dimensões de 25,0 cm x 15,0 cm x 5,0 cm, sendo cinco monólitos retirados na profundidade de 0,0-5,0 cm (P1) e outros cinco na profundidade de 5,0-10 cm (P2) utilizando o método TSBF (Tropical Soil Biology and Fertility). As principais ordens encontradas foram: Hymenoptera, Coleoptera, Isoptera e Enquitreídeos sendo a ordem de maior proporção nas duas profundidades a Hymenoptera. Pelos resultados obtidos verifica-se maior população e diversidade da macrofauna do solo na camada superficial (0-5 cm), devido, principalmente a maior umidade do solo e também ao maior conteúdo de matéria orgânica nas camadas superficiais. O ambiente de mata ciliar apresenta maior diversidade e densidade da macrofauna do solo nas amostras de 0,0-5,0 cm de profundidade, a qual apresenta maior oferta de alimentos e condições favoráveis à sobrevivência desses organismos. A ordem Hymenoptera foi a mais abundante na área, com equilíbrio no número de indivíduos nas duas profundidades avaliadas, indicando que esses organismos possuem importância ecológica no ambiente de mata ciliar. Além disso, esse trabalho evidencia a necessidade da realização de estudos mais prolongados na área, de modo a avaliar os efeitos sazonais na população dos macroinvertebrados em diferentes profundidades.Downloads
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Publicado
2016-12-19
Como Citar
COSTA, R. M. C.; BORGES, C. H. A.; AMORIM, F. S.; SOUTO, J. S.; SOUTO, P. C. Abundância de invertebrados do solo em mata ciliar no semiárido da paraíba. Gaia Scientia, [S. l.], v. 10, n. 4, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/29560. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
Ciências Ambientais