Práticas alimentares populares com uso de plantas silvestres: potencial para minimizar a insegurança nutricional no semiárido do nordeste do Brasil

Autores

  • Edna Maria Ferreira Chaves IFPI
  • Rodrigo Ferreira de Morais UNESP
  • Roseli Farias Melo de Barros PRODEMA/UFPI

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n2.34869

Resumo

As práticas alimentares humanas sofrem influência de aspectos econômicos, sociais, psicológicos e de tradições culturais, tendo papel significativo na nutrição. Objetivou-se conhecer as práticas alimentares tradicionais para o uso de plantas silvestres; analisar as relações entre as práticas de manejo e a exploração das espécies alimentícias; verificar a similaridade do conhecimento e uso das plantas alimentícias entre os municípios e entre as comunidades e, verificar se os informantes diferem plantas de uso emergencial das de uso não emergencial em comunidades dos municípios de Buriti dos Montes e Cocal, Piauí, Brasil. Realizou-se 93 entrevistas com formulários semiestruturados \Ce registro gráfico e/ou fotográfico da execução de 104 práticas alimentares tradicionais, alocadas em 28 subcategorias de uso. Das 79 espécies alimentícias silvestres incluídas, 44 (55,69%) foram classificadas como de uso emergencial e 35 (44,30%) como de uso não emergencial. Quanto à motivação para consumo destacaram-se disponibilidade do recurso (93 - 100% dos informantes para 49 - 62,02% das espécies), seguido por escassez de alimento por seca (22 - 27,84%) e escassez de alimentos por outras causas (19 - 24,05%). As comunidades estudadas conhecem práticas alimentares com uso de plantas silvestres, inclusive de uso emergencial, embora algumas dessas encontrem-se em desuso ou estejam subutilizadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Arquivos adicionais

Publicado

2017-07-29

Como Citar

CHAVES, E. M. F.; DE MORAIS, R. F.; BARROS, R. F. M. de. Práticas alimentares populares com uso de plantas silvestres: potencial para minimizar a insegurança nutricional no semiárido do nordeste do Brasil. Gaia Scientia, [S. l.], v. 11, n. 2, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2017v11n2.34869. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/34869. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

<< < 1 2