Potencialidades da pesca do robalo Centropomus undecimalis (Bloch 1792) na costa oriental maranhense de acordo com o conhecimento ecológico local de pescadores e comerciantes

Autores

  • Isa Rosete Mendes Araujo Nascimento Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia doMaranhão
  • Christiane de Fátima Silva Mota Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
  • Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta Universidade Estadual do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n4.64857

Resumo

O litoral oriental do Maranhão possui uma diversidade de recursos pesqueiros que vêm sendo muito explorados nos últimos anos. Associado a atividade pesqueira, a sabedoria tradicional de pescadores e comerciantes sobre a ictiofauna local torna-se fundamental para o estabelecimento de medidas de conservação e sustentabilidade da pesca a longo prazo. Nesse contexto, o presente estudo objetivou verificar o conhecimento ecológico dos pescadores e comerciantes acerca das potencialidades de pesca do robalo Centropomus undecimalis no município de Tutóia, estado do Maranhão. Para o desenvolvimento desta pesquisa foram realizadas entrevistas com pescadores e comerciantes da região de estudo, por meio da aplicação de questionários semiestruturados que continham perguntas abertas. Considerou-se nas entrevistas aspectos cognitivos referentes aos aspectos gerais da pesca e das potencialidades do robalo, além de aspectos sobre sua dinâmica e reprodução. Os resultados revelaram que o conhecimento ecológico dos pescadores e comerciantes se constitui como uma valiosa ferramenta adquirida ao longo dos anos e transferida entre as gerações, a pesquisa revelou ainda, que os entrevistados indicaram que o robalo tem respectivamente potencial para pesca comercial, esportiva e para o cultivo.

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Biografia do Autor

Christiane de Fátima Silva Mota, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Doutorado em Antropologia - Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Pará (2018). Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (2007). Atualmente é professora DIV-II (Associado II) do Instituto Federal do Maranhão, Campus São Luís-Centro Histórico. Atua como pesquisadora no Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia - PNCSA. Coordenadora do Grupo de Estudos Afro Brasileiros e Culturais - CNPq/IFMA, realizando pesquisas no âmbito dos povos e comunidades tradicionais, com ênfase nos conflitos ambientais, religiosidades e direitos territoriais; bem como pesquisas relacionadas à cultura popular brasileira e afro-indígenas.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7045-5973 

Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta, Universidade Estadual do Maranhão

Raimunda Fortes graduou-se em Biologia (Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, Brasil) e doutorou-se em Ciências (Biotecnologia) em 2010 (RENORBIO/UECE/Brasil). Sua área de especialização é Ecotoxicologia, e tem interesse em metabolismos xenobióticos e modelos baseados em biomarcadores em organismos aquáticos. Desde 2008, atua como professora adjunta da Escola de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão. É professora e coordenadora do Curso de Mestrado em Recursos Aquáticos e Pesca (PPGRAP/UEMA), professora da Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Programa de Doutorado, BIONORTE/Brasil). Chefe do LABOAq (Laboratório de Biomarcadores em Organismos Aquáticos, LABOAq/UEMA), coordenador do Grupo de Pesquisa em Ecotoxicologia e Monitoramento de Ambientes Aquáticos (GPEMAAq/UEMA).

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3519-5237 

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

ARAUJO NASCIMENTO, I. R. M.; SILVA MOTA, C. de F. .; FORTES CARVALHO NETA, R. N. . Potencialidades da pesca do robalo Centropomus undecimalis (Bloch 1792) na costa oriental maranhense de acordo com o conhecimento ecológico local de pescadores e comerciantes. Gaia Scientia, [S. l.], v. 16, n. 4, p. 119–133, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n4.64857. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/gaia/article/view/64857. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais