APONTAMENTOS SOBRE O CONCEITO DE JOGO A PARTIR DE SUA PRÁTICA NO ENSINO DE FILOSOFIA

Autores

  • Taís Silva Pereira

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v9i3.41667

Palavras-chave:

Jogos, Filosofia, Ensino-aprendizagem, Recursos didáticos.

Resumo

O presente artigo é o início de uma pesquisa em andamento e tem como ponto de partida as atividades realizadas com jogos nas aulas de filosofia para o ensino médio do CEFET/RJ e, notadamente, no projeto de extensão “A filosofia na construção de jogos”, cadastrado na mesma instituição desde 2013. Com efeito, a prática de produção de jogos – enquanto parte da avaliação bimestral na disciplina e também como ação de divulgação do saber filosófico na comunidade escolar – colocou em questão a produção coletiva de recursos didáticos alternativos para as aulas de filosofia no ensino médio mediante a participação dos envolvidos, bem como possibilidades de avaliar os produtos elaborados durante o processo de sua construção e após sua culminação. As tentativas de resposta a estas questões levaram à necessidade de uma consideração mais aprofundada sobre a atividade de jogar e seu uso educacional. Desta forma, ao se avançar na discussão sobre o uso de jogos como um material proveitoso para o ensino-aprendizagem, propõe-se analisar de forma preliminar o conceito de jogo, tendo em vista sua prática no ensino de filosofia. Para esta tarefa, serão abordados alguns aspectos conceituais presentes na atividade de jogar, os quais apontam para uma possível aproximação com a filosofia. Assim, caberá analisar: (1) o espaço demarcado pelo jogo através do lúdico; (2) a ordenação própria aberta aos participantes de um jogo, analisados por Johan Huizinga. E, em seguida, os conceitos de (3) espaço comum e (4) articulação, desenvolvidos pelo filósofo Charles Taylor também serão examinados. A hipótese inicial deste trabalho é de que o jogo pode ter um tratamento filosófico que dê suporte ao seu uso no processo de ensino-aprendizagem, sem se restringir a uma ferramenta de facilitação na transmissão de conteúdos a serem adquiridos.

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Referências

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Publicado

27-10-2018

Edição

Seção

ENSINO DE FILOSOFIA, OLHARES E METODOLOGIAS