EM DEFESA DA FILOSOFIA:

ENTRE UMA POSIÇÃO POLÍTICA E UMA FILOSOFIA EM SALA DE AULA

Autores

  • Rodrigo Pelloso Gelamo UNESP/Marília
  • Augusto Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v10i5.49662

Palavras-chave:

Ensino de filosofia, Filosofia no Brasil, Ensino médio, Formação em filosofia

Resumo

No contexto brasileiro, o lugar da filosofia na formação humana passa por uma constante desvalorização. Uma década após seu retorno como disciplina obrigatória do currículo da educação básica, já não há uma preocupação em defender sua presença como um saber disciplinar. Os acontecimentos do presente fazem com que emerja todo um discurso já construído no Brasil desde a década de 1980, em que a disciplina era pensada como crucial à formação humana, em razão das qualidades peculiares à tradição filosófica, de crítica e de resistência às imposições do tempo presente. Embora se reconheça a importância desse posicionamento político, o objetivo deste texto é problematizar a construção apenas abstrata de uma defesa da filosofia em sala de aula, sem que se pense nos limites e possibilidades das práticas de ensinar e aprender que atravessam a formação do professor de filosofia e a disciplina na educação básica. Assim, defende-se que o engajamento político, em prol da presença da filosofia, só pode acontecer fundamentado em uma investigação sobre as relações que são estabelecidas, dentro da sala de aula, em nome da filosofia, de seu ensino e aprendizagem.

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Biografia do Autor

Rodrigo Pelloso Gelamo, UNESP/Marília

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação e Filosofia UNESP.

Augusto Rodrigues

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação UNESP/Marília e Professor de Filosofia na Rede Estadual de São Paulo.

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Publicado

24-12-2019

Edição

Seção

Dossiê especial – EM DEFESA DA FILOSOFIA