QUANTAS SOMOS? ONDE ESTAMOS?

UM OLHAR LANÇADO SOBRE A EVOLUÇÃO DA FORMAÇÃO DE FILÓSOFAS GRADUADAS, ENTRE 2000 E 2016, NO BRASIL

Autores

  • Valéria Cristina Lopes Wilke UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.54199

Palavras-chave:

Filósofas brasileiras, Formação universitária, Atuação profissional

Resumo

Empiricamente é perceptível que a Filosofia realizada no Brasil é notadamente masculina devido à presença majoritária de homens na formação e no mercado de trabalho.  Há pouquíssimas pesquisas sobre esta situação e esse fato muito se deve à dificuldade de coletar e cruzar os dados. Em 2017/2018, participei da equipe profissional que elaborou o Relatório Técnico Evidências do ENADE e de outras fontes – mudanças no perfil do filósofo graduado, publicado pela Fundação Cesgranrio. Para a elaboração desse documento foram utilizados os dados do INEP, da CAPES, do IBGE e do perfil sócio-econômico dos concluintes do ENADE (2004 a 2014). Ele tornou visível a evolução na oferta das graduações em Filosofia, de 2000 a 2016, a partir do quantitativo de cursos oferecidos nas IES, consideradas diferentes categorias, e ainda a evolução da presença dos sexos. Informou sobre a atuação profissional dos egressos e sobre o rendimento médio por grupos de ocupação e sexo. O objetivo deste trabalho é apresentar os dados sobre a evolução da distribuição dos sexos pelos cursos de graduação entre 2000-2015 e comentá-los a partir do olhar da relação Filosofia e gênero, a fim de contribuir para o entendimento de como se encontra a presença feminina na função discente na Filosofia profissional realizada no Brasil, no que tange à formação universitária.

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Publicado

08-10-2020

Edição

Seção

ENSINO DE FILOSOFIA E QUESTÕES DE GÊNERO (2020)