A CONFIGURAÇÃO DO GÊNERO CARICATURA: UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL

Autores

  • Alex Caldas Simões

Resumo

O ensino de língua materna tem se direcionado, já há algum tempo, para o ensino do texto em sala de aula, materializado em algum gênero do discurso. Diante deste indicativo didático-pedagógico, pesquisadores do campo da linguagem têm configurado gêneros discursivos com o intuito de aprofundar e de instrumentalizar tal objeto no ensino de línguas. Pautados nessa inquietação científica, apresentaremos em nossa exposição a configuração do gênero discursivo caricatura. Como aporte teórico-metodológico, utilizaremos as postulações da Lingüística Sistêmico-Funcional desenvolvidas por Hasan (1989) em um corpus textual composto por 20 caricaturas de Mário Mendez publicadas no livro Caricaturas e caricaturados (1986). A partir de nossa exposição – inscrita em um contexto de situação específico composto por campo (descrição imagética subjetiva de uma personalidade), relação (caricaturista X leitores) e modo (escrito/multimodal) – foi possível verificar que a caricatura enquanto gênero discursivo apresenta: (a) como estágios obrigatórios, a nomeação do caricaturado, assinatura autoral e personalidade; (b) como estágios opcionais, a cartunização da nomeação, frase-comentário, dedicatória, requadro, cenário e cor; e (c) inexistência de estágios recursivos.

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Como Citar

Simões, A. C. (2012). A CONFIGURAÇÃO DO GÊNERO CARICATURA: UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL. PROLÍNGUA, 6(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/prolingua/article/view/13566

Edição

Seção

Artigos