ALOGAMENTO E REDUÇÃO VOCÁLICA EM MANXINERU

Autores

  • Fábio Pereira Couto

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n1.48995

Resumo

Objetivamos neste trabalho descrever, com base metodológica e técnica da fonética acústica experimental, a interface existente entre a fonologia e a morfologia na variedade Manxineru (Aruák), falada no Brasil. A variedade falada no território brasileiro conta com 1106 falantes que vivem em 12 aldeias na Terra Indígena Mamoadate, localizada no sudoeste do estado do Acre. A nossa investigação nos permitiu demostrar os fenômenos aqui descritos e também reafirmar nossa hipótese de que a juntura morfológica e sintática provoca vários fenômenos linguísticos e isso é decorrência de uma reorganização do sistema da língua para que ela mantenha o padrão ritmo e acentual, que é extremamente rígido (ver COUTO, 20016; 2018). Assim, para este trabalho, nos preocupamos em expor parte de nossa investigação acerca dos fenômenos morfofonolícos existentes na língua, provocado pela intensa interface existente entre morfologia e fonologia. Especificamente para esse trabalho, nos concentramos em evidenciar os processos de alongamento e redução vocálica da língua Manxineru.

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Publicado

2019-11-09

Como Citar

Pereira Couto, F. (2019). ALOGAMENTO E REDUÇÃO VOCÁLICA EM MANXINERU. PROLÍNGUA, 14(1), 187–202. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2019v14n1.48995