ATITUDES PEDAGÓGICAS DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS DE INGLÊS EM MEIO À PROLIFERAÇÃO DE ACRÔNIMOS PARA A LÍNGUA INGLESA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n1.58235Palavras-chave:
expansão da língua inglesa; falante nativo; professores universitários de inglês; atitude; trajetória identitária profissional.Resumo
O objetivo desta pesquisa qualitativa é investigar as atitudes pedagógicas que docentes pesquisadores universitários atuando na formação de professores de inglês estão desenvolvendo em face aos debates em torno do status da língua inglesa hoje. Para tanto, considero os relatos dos professores participantes, obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas, como parte de suas trajetórias identitárias profissionais, inseridas em diferentes comunidades (WENGER, 1988). Como base teórica principal, adoto de Wenger (1988) o conceito de identidade como nexo de trajetórias de aprendizagem pela prática social, de linguagem como discurso (FOUCAULT, 2000) e de atitude tal como utilizado por Duboc (2012). A interpretação dos dados, ao examinar o entrelaçamento entre trajetórias profissionais e construção de atitudes pedagógicas frente às mudanças envolvendo a língua inglesa hoje, enfoca duas tendências: uma em que se desenvolvem atitudes diferentes na pesquisa e no ensino, continuando trajetórias como pesquisadores dentro da tradição que toma, explicita ou implicitamente, o falante nativo como pressuposto teórico, ao mesmo tempo em que na docência problematizam as noções de língua padrão e do nativo como baliza natural para o aprendizado; e outra em que há uma aproximação das atitudes nos dois campos, com esforços para encaminhar tanto a pesquisa quanto a docência considerando as mudanças de status do inglês e as críticas a conceitos como o de falante nativo.