ESTUDO VARIACIONISTA DA REDUÇÃO DA PREPOSIÇÃO PARA EM MACEIÓ/AL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n1.58756

Palavras-chave:

Sociolinguística variacionista. Falar alagoano. Redução na preposição para.

Resumo

Este artigo objetiva observar de que forma se processa a variação da preposição para em suas variantes [para], [pra] e [pa], no falar de Maceió, em função da influência de fatores sociais e linguísticos. Nesta pesquisa, o corpus foi coletado com trinta informantes. Foram testadas as seguintes variáveis independentes: contexto fonológico seguinte, paralelismo, acento da sílaba seguinte, classe da palavra seguinte, presença de tepe no item seguinte, faixa etária e sexo. As gravações coletadas foram anotadas no ELAN e a análise multivariacional dos dados realizada com o programa Goldvarb, que não considerou como estatisticamente significativa a interferência das variáveis paralelismo e classe morfológica da palavra seguinte na variação estudada. Do corpus coletado, verificamos um número inexpressivo (menos de 1%) de ocorrências da variante para. Os contextos favoráveis à forma inovadora pa foram: i) as consoantes coronais e as vogais posteriores; ii) a presença de tepe na sílaba seguinte; e iii) a ausência de acento na sílaba seguinte. Além disso, constatamos que os mais jovens e as mulheres produzem mais a variante [pra]. Esses resultados apontam para o desaparecimento da variante [para] na fala dos maceioenses.

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Biografia do Autor

René Alain Santana de Almeida, Universidade Federal de Sergipe

Doutor em Linguística. Professor do Departamento de Letras Vernáculas da Universidade Federal de Sergipe.

Alan Jardel de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Professor da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Alagoas. Doutorado e mestrado em Estudos Linguística na área de Sociolinguística Variacionista.

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Publicado

2021-10-11

Como Citar

Almeida, R. A. S. de, & Oliveira, A. J. de. (2021). ESTUDO VARIACIONISTA DA REDUÇÃO DA PREPOSIÇÃO PARA EM MACEIÓ/AL. PROLÍNGUA, 16(1), 217–228. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n1.58756