EL BILINGÜISMO Y EL PARAGUAY: LA NOCIÓN DE BILINGÜISMO EN EL CONTEXTO LINGÜÍSTICO PARAGUAYO
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58830Palavras-chave:
Bilingüismo, Contacto lingüístico, Paraguay, GuaraníResumo
Neste artigo se propõe analisar algumas das teorías acerca do bilinguismo e observar se elas alcançam resumir a realidade linguística do Paraguai. Sob a hipótese de que cada teoria está pensada de acordo com um modelo, que, às vezes, em nada se assemelha a outros, busca-se avaliar se as teorias de Mackey (1972), Romaine (1995), Baker (2006) e as definições de Bussmann (1996), Crystal (2008) e Richards; Schmidt (2010) se aplicam ao caso do Paraguai ou se o que há neste país, tal como pensaram, por diferentes razões, de Granda (1979), Gynan (2003), Melià (2013) e Makaran (2014), ainda não se pode considerar um caso de bilinguismo. Uma visão mais detalhada das políticas do Estado paraguaio, que buscam a conformação do idioma guarani em espaços onde esse idioma não costuma ser usado, parece demonstrar que tampouco para as autoridades da linguística nacional a questão está resolvida. Tanto existe uma dificuldade teórica de assegurar que se trata de um caso de bilinguismo, como existem, no modelo de nação bilingue paraguaio, lacunas que dificultam ao país assegurar essa condição.