DESEMPENHO LINGUÍSTICO INICIAL DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA SECUNDÁRIA A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS

Autores

  • Luciane Spinelli-Pessoa UFPB
  • Giorvan Anderson dos Santos Alves Alves
  • Manuela Leitão de Vasconcelos Vasconcelos
  • Tatiana Michelinne Aires Neves Neves
  • Larissa Nadjara Alves Almeida Almeida
  • Pricilla Fernanda Menezes de Almeida Almeida

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58833

Palavras-chave:

Microcefalia. Zika Vírus. Linguagem.

Resumo

INTRODUÇÃO: Desde seu nascimento, a criança é imersa no mundo social, quando a atividade humana é mediada pela linguagem, e, gradativamente, se apropria dos traços de cultura, por meio de sua ação sobre o mundo, das relações com os objetos e com o outro. Crianças com desenvolvimento atípico podem demorar a apresentar comunicação por meio da linguagem oral, caracterizando um desempenho linguístico aquém ao esperado, ou até mesmo não conseguir desenvolvê-la - crianças com a Síndrome Congênita do Zika Vírus (ZIKV) podem passar por ambas situações. OBJETIVO: Descrever o desempenho linguístico inicial de crianças com Microcefalia secundária a Síndrome Congênita do ZIKV. METODOLOGIA: foi realizada avaliação de 10 crianças entre 32 e 45 meses, utilizando a escala Early Language Milestone Scale – ELM, que contém três marcos de linguagem: função auditiva expressiva (AE), função auditiva receptiva (AR) e função visual (V). Esta escala é um instrumento conciso de avaliação de linguagem capaz de detectar alterações nos três primeiros anos de vida. Foi realizada testagem direta (T) da criança; observação incidental do comportamento em questão (O) e/ou o relato dos pais (H). Identificaram-se então, os três itens de sucesso e de fracasso em cada uma das funções. Ao final da testagem, foi identificada a idade de desempenho de cada função (AE, AR e V). Os dados foram tabulados em planilha digital e realizada análise estatística. RESULTADOS: As crianças avaliadas apresentaram escores inferiores ao esperado em todos os itens pesquisados, ressaltando que não se obteve diferenças das habilidades entre elas, sugerindo pouca evolução no desempenho das funções. CONCLUSÃO: As crianças com microcefalia apresentaram desempenho linguístico abaixo do esperado independente da idade, assim como  prejuízos nas áreas auditiva expressiva, auditiva receptiva e visual.

 

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Publicado

2021-12-10

Como Citar

Spinelli-Pessoa, L., Alves, G. A. dos S. A., Vasconcelos, M. L. de V., Neves, T. M. A. N., Almeida, L. N. A. A. ., & Almeida, P. F. M. de A. . (2021). DESEMPENHO LINGUÍSTICO INICIAL DE CRIANÇAS COM MICROCEFALIA SECUNDÁRIA A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS. PROLÍNGUA, 16(2), 199–208. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58833