UTILIZAÇÃO DOS VIDEOGAMES ATIVOS NO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO DA DIABETES MELLITUS EM IDOSOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Resumo

Objetivo: Analisar a utilização dos videogames ativos (VGAs) no tratamento não medicamentoso de idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 por meio de uma revisão integrativa. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, a qual foi realizada uma pesquisa nas bases de dados: Bireme, PubMed, Science Direct e Web of Knowledge, com os descritores e termos: “exergames”, “exercise games”, “video game”, “virtual reality”, “diabetes mellitus” e “glycosyleted hemoglobin”. Resultados: Após a análise inicial de leitura do título e resumo dos artigos, foram selecionados 415 estudos. Em seguida, foram excluídos 411 manuscritos por não se adequarem aos critérios de seleção da pesquisa. Posteriormente, foram considerados elegíveis para a segunda fase desta revisão quatro estudos, no qual, dois foram excluídos por serem duplicatas. Pode-se verificar que entre 10 e 12 semanas de intervenção com VGAs é possível proporcionar melhoras sobre a aptidão física e valores de hemoglobina glicada em idosos diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 2. Conclusão: Verificou-se um pequeno número de publicações realizadas com videogames ativos no tratamento da Diabetes Mellitus tipo 2. No entanto, os videogames ativos apresentam características positivas no tratamento não farmacológico do Diabetes Mellitus tipo 2, pois possibilitam diminuição nos valores da hemoglobina glicada e melhoras significativas no condicionamento físico após um período de no mínimo dez semanas de intervenção. DESCRITORES Jogos de Vídeo. Diabetes Mellitus. Glicemia.