FATORES DE RISCO E AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE CRIANÇAS COM DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA DA PREMATURIDADE
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2022v26n4.61898Palavras-chave:
Prematuridade, recém-nascido de muito baixo peso, insuficiência do crescimentoResumo
Objetivos: Analisar fatores de risco para o desenvolvimento de doença metabólica óssea da prematuridade (DMOPT) e comparar o crescimento de recém-nascidos (RN) com DMOPT com o daqueles sem doença. Metodologia: Estudo longitudinal, observacional e prospectivo que envolveu 54 RN menores de 1500g ou com idade gestacional (IG) < 33 semanas, provenientes de UTI, acompanhados até oito meses corrigidos. Definiu-se DMOPT como dosagem de Fosfatase Alcalina (FA)>800U/L e/ou fósforo sérico <5,6, mg/dl. Avaliaram-se fatores de risco pré e pós-natais para desenvolvimento de DMOPT e suas medidas antropométricas. A análise estatística envolveu os testes t-student, Mann-Whitney, Levene, Qui-quadrado e teste exato de Fisher. O nível de significância foi de 5% nas análises. Resultados: A prevalência de DMOPT foi de 59,3%. A IG e o peso ao nascer foram inferiores entre pacientes com diagnóstico de DMOPT (29,5 ± 2,4 semanas/ 1.219 ± 321g). Houve associação estatisticamente significante entre o diagnóstico de DMOPT e sepse tardia, p = 0,004, e DMOPT e Displasia Broncopulmonar, p = 0,010. Durante avaliação antropométrica, não houve diferença significante. Conclusão: Os RN que desenvolveram DMOPT tinham menor IG e peso ao nascer, mas não houve comprometimento na avaliação antropométrica do seu crescimento até os oito meses corrigidos, na comparação entre os dois grupos.