Instituições Estatais e Segurança Internacional: um histórico das mudanças nos Estados Unidos após o 11 de setembro
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2017v2n2.35507Keywords:
Estados Unidos, Segurança, Terrorismo, Instituições.Abstract
O presente artigo objetiva apresentar e analisar as mudanças e adaptações na arquitetura governamental na política de segurança dos EUA após os atentados de 11 de setembro de 2001. Busca-se compreender como a estrutura se adaptou após as principais mudanças organizacionais ocorridas no país, que resultaram na criação inclusive de novos órgãos como o Departamento de Segurança Interna (Department of Homeland Security). Não obstante a transição da administração de Bush para Obama, manteve-se uma estrutura que se manteve independente da mudança de governo diante da manutenção do terrorismo como principal ameaça ao país.Downloads
References
Allison, Graham (1971). Essence of Decision: explaining the Cuban Missile Crisis. Boston, MA : Harper Collins.
Carter, Ashton (2002). The Architecture of Government in the Face of Terrorism, International Security, v. 26, no. 3, Winter, p. 5-23, 2002.
Dale, Catherine; Serafino, Nina; Towell, Pat (2008). Organizing the U.S. Government for National Security: Overview of the Interagency Reform Debates. Washington, D.C. : Congressional Research Service.
Ferreira, Marcos Alan S. V. (2008). A Guerra Global contra o Terrorismo na América Latina: a Tríplice Fronteira Argentina, Brasil, Paraguai como uma ameaça à segurança dos Estados Unidos? In: AYERBE, Luis F. De Clinton a Obama: políticas dos Estados Unidos para a América Latina. São Paulo : EdUNESP.
Ferreira, Marcos Alan S. V. (2016). Definições conceituais para o entendimento da política externa: os conceitos de poder duro (hard power) e poder brando (soft power). Mundorama, v. 103, Disponível em: http://www.mundorama.net/2016/10/03/definicoes-conceituais-para-o-entendimento-de-politica-externa-o-poder-duro-hard-power-e-o-poder-brando-soft-power-por-marcos-alan-s-v-ferreira/ Acesso em: 17 Dez. 2016.
Halperin, Morton & Clapp, Priscila (2006). Bureaucratic politics and foreign policy. Washington: Brookings.
Hedgpeth, Dana (2008). Congress Says DHS Oversaw $15 Billion in Failed Contracts, The Washington Post, 17 de Setembro de 2008.
Marcella, Gabriel (2004). National Security and Interagency Process. In: BARTHOLOMEES Jr., J. Boone (ed.). Guide to National Security Policy and Strategy. Carlislie, PA : U.S. Army War College.
McCormick, James (1998). American Foreign Policy and Process (3a. ed.). Ithaca, Illinois : F.F. Peacock Publishers.
Mohamedi, Fareed & Alkadiri, Raad (2002). Washington Makes Its Case for War, Middle East Report, no. 224, Outono, p. 2-5, 2002.
Nye Jr., Joseph (2004). Soft Power: the means to success in World Politics. New York : Public Affairs.
Saint-Pierre, Héctor (2004). Guerra de todos contra quién? La necessidad de definir “terrorismo”. In: LÓPEZ, Ernesto (compilador). Escritos sobre terrorismo. Buenos Aires : Prometeo.
Shimabukuro, Alessandro (2009). ‘Concepções estratégicas dos Estados Unidos sobre segurança internacional dos governos Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama’. In: AYERBE, Luis Fernando (org.). De Clinton a Obama: políticas dos Estados Unidos para a América Latina. São Paulo : EdUNESP, 2009.
Tower, John (1982). Congress Versus The President: The Formulation And Implementation Of American Foreign Policy, Foreign Affairs, Winter, p. 229-246, 1982.
U.S. GPO (Government Print Office) (2009). United States Code: About. Washington, D.C. Disponível em: http://www.gpoAcesso.gov/USCODE/about.html. Acessado em: 13 jun. 2016.
U.S. SENATE & U.S. HOUSE OF REPRESENTATIVES (1947). National Security Act of 1947. Disponível em: http://www.intelligence.gov/0-natsecact_1947.shtml. Acesso: 14 jan. 2016.
U.S. WHITE HOUSE (2006a). National Strategy for Combating Terrorism 2006. Washington, D.C., 2006a. 23p. Disponivel em: www.whitehouse.gov/nsc/nsct/2006. Acesso: 13 jan. 2016.
______ (2006b) . The National Security Strategy of the United States of America 2002, Set, 2006b. Disponível em: http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/nsc/nss/2002. Acesso: 15 mar. 2016.
______ (2010). The National Security Strategy of the United States of America 2010, Disponível em: http://www.whitehouse.gov/sites/default/files/rss_viewer/national_security_strategy.pdf Acesso: 12 jun. 2016.
U.S.D.H.S(Department of Homeland Security) (2007). National Strategy of Homeland Security, 2007. Washington, D.C.: Homeland Security Council.
U.S.D.S. (Department of State) (2008). Country Reports on Terrorism 2007, 2008 Washington D.C. Disponível em: http://www.state.gov/documents/organization/105904.pdf. Acessado em: 13 jan. 2016.
______ (2009). The Department of State's Quadrennial Diplomacy and Development Review, Washington D.C., 10 jul. 2009. Disponível em: http://www.state.gov/r/pa/prs/ps/2009/july/125956.htm. Acessado em: 12 jun. 2016.
U.S.D.S./C.R.S.(United States Department of State/ Coordination for Reconstruction and Stabilization) (2009). Interagency Conflict Assessment Framework. Washington, D.C. : Coordinator for Reconstruction and Stabilization.
______ (2010). 2009 Year in Review: Smart Power in Action. Washington, D.C. Office of the Coordinator for Reconstruction and Stabilization.
Wiarda, Howard (2006). The Crisis of American Foreign Policy. NY : Rowman & Littlefield.
Wittkopf, Eugene R., Jones, Christopher M. & Kegley Jr., Charles W (2008). American Foreign Policy: Pattern and Process. Belmont, CA : Thomson/Wadsworth.
Wright, Lawrence (2007). O Vulto das Torres. São Paulo : Cia. Das Letras.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).