RECOMENDANDO POLÍTICAS PÚBLICAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O BANCO MUNDIAL E O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2022v7n1.60018Palabras clave:
Organizações Internacionais; Banco Mundial; Orçamento Participativo.Resumen
A concepção do Orçamento Participativo (OP) na cidade de Porto Alegre, em 1989, demarca o surgimento de uma política de participação a nível local que desponta como prática inovadora. O sucesso do OP chama a atenção de organizações internacionais (OIs), que executam o seu rastreamento e, sucessivamente, impulsionam o seu fenômeno de difusão internacional. Contudo, quais fatores seriam responsáveis pela metodologia final do OP após sua implementação numa localidade? Para consubstanciar empirismo à nossa análise, propomos um estudo de caso acerca da atuação do Banco Mundial, selecionando como unidade de análise a localidade de Maputo (Moçambique). Verificamos a metodologia resultante do processo de transferência para deduzir quais mecanismos são decisivos para a sua operacionalização. Argumentamos que fatores endógenos à unidade são determinantes para o tipo de operacionalização que o OP irá assumir.
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