O Limite Difuso entre Militante e Gestor
Um Estudo sobre o Ativismo Institucional no Governo do Rio Grande do Norte, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2020v5n2.51095Palavras-chave:
ativismo institucional, movimentos sociais, políticas públicas, EstadoResumo
O artigo tem como objetivo central compreender o processo de entrada de militantes no campo burocrático estatal, no governo do estado do Rio Grande do Norte, em 2019. Através de dez entrevistas com militantes que passaram a ocupar cargos na Secretaria de Estado das Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEMJIDH), buscamos traçar suas trajetórias para entender as formas de recrutamento empreendidas pelo Governo. Além disso, procuramos fazer uma análise dos discursos sobre o processo de entrada, os desafios colocados e as tensões entre ser militante e ser gestor. Assim como outras pesquisas já apontaram, os governos petistas escolhem pessoas que têm trânsito em diversos tipos de militância (igreja, sindicatos, movimento estudantil, entre outros). No nosso caso, em especial, esses ativistas institucionais compreendem o papel de militante, tentando separá-lo do papel de gestor, mas acreditam que contribuem significativamente com as políticas públicas uma vez que conferem maior legitimidade ao processo de sinalizar a entrada de temáticas específicas na agenda pública.
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