Da cidade moderna à pós-moderna: uma análise da construção de imaginários sobre a cidade nas canções “Sampa” e “A cidade”

Autores

  • Ana Carolina Costa Porto PPGC/UFPB
  • Luziana Marques da Fonseca Silva
  • Mayrinne Meira Wanderley

Resumo

O objetivo dessa pesquisa é analisar a forma como duas canções populares constroem imaginários em torno da cidade. Em “Sampa”, composta por Caetano Veloso, o eu-lírico é um indivíduo que se confronta, na condição de “estrangeiro”, com a atmosfera da metrópole. Nela encontramos uma relação de estranhamento do indivíduo diante da grande cidade, mais vinculada a uma compreensão moderna do que seja esta. Em “A cidade”, de autoria de Chico Science, percebemos o estranhamento do nativo no que diz respeito a sua própria cidade, além disso, há uma relação mais pós-moderna, devido à articulação entre o local e o global, pela mistura de ritmos regionais com o rock e o rap. Neste rumo, tecemos comparações entre duas formas distintas de vida urbana: uma mais próxima de um imaginário ligado à cidade moderna e outra mais vinculada a um imaginário em torno da cidade pós-moderna.

Palavras-chave: Canção brasileira. Modernidade. Pós-modernidade. Estrangeiro e cidade.

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Publicado

2015-06-18

Edição

Seção

Artigos