Nem petralha, nem coxinha, nem isentão: a reivindicação de uma posição política dissidente à luz habermasiana

Autores

  • Cândida Schaedler PPGC/UFPB

Resumo

Analisa como uma coluna da jornalista Eliane Brum, no site da versão brasileira do jornal El País, deu voz a um discurso dissidente do fomentado pela grande mídia, em um momento de polarização política. Eliane Brum entrevistou quatro intelectuais que não se identificam com os estereótipos de “coxinhas”, “petralhas” ou “isentões” e trouxe à tona outros aspectos da conjuntura política. À luz da esfera pública de Habermas (1984),da discussão sobre estereótipos e por meio da análise de conteúdo deBardin (2011), mostra-se que a jornalista promoveu o que autor frankfurtiano define como a opinião pública ideal: formada por meio da razão e da exposição de argumentos e de contra-argumentos. Assim, o jornalismo, quando não adere aos discursos predominantes, pode contribuir na construção de múltiplas narrativas.

Palavras-chave: Eliane Brum. Esfera pública. Estereótipos. Habermas. Opinião pública.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cândida Schaedler, PPGC/UFPB

Marcos Antonio Nicolau possui graduação em Comunicação Social (jornalismo) pela Universidade Federal da Paraíba (1988), especialização em Metodologia da Comunicação pela UFPB (1989), mestrado em Educação pela UFPB (1996) e doutorado em Letras pela UFPB (2001). Pós-Doutorado em Comunicação na UFRJ. É professor do Departamento de Mídias Digitais e Coordena o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPB; ensina e pesquisa os seguintes temas: comunicação e semiótica, jornalismo, radialismo, criatividade, design e criação publicitária, lingüística aplicada ao texto publicitário, história em quadrinhos. Edita a Revista Temática (www.insite.pro.br).

Downloads

Publicado

2016-09-19

Edição

Seção

Artigos