Ficcionar para pensar: a partilha do sensível e a convergência midiática na série 3%
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2019v15n8.47442Resumo
O presente artigo aborda a partilha do sensível como parte da configuração estética da linguagem audiovisual. Para tanto, utiliza-se a série 3%, a primeira produção audiovisual brasileira produzida pela Netflix como objeto de estudo. A discussão propõe considerar o Facebook como uma plataforma de participação no ciberespaço que atua como uma expansão narrativa, alargando as possibilidades de produção do público. A metodologia qualitativa dedica-se à análise de viés exploratório. O arcabouço teórico baseia-se na partilha do sensível de Rancière para tratar do cerne narrativo atemporal que dialoga com a sensibilidade estética contemporânea, destacando a série como uma ferramenta de crítica ao presente ao produzir um mundo pós-apocalíptico do futuro. A cultura da convergência de Jenkins também se faz presente para compreender o produto audiovisual e a relação estabelecida com seus receptores a partir das ferramentas de expansão narrativa, no Facebook.
Palavras-chave: 3%. Convergência midiática. Partilha do sensível. Recepção midiática.