Música, identidade e desterritorialidade em Guerra Fria
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n2.50578Palavras-chave:
Cinema, Música, Identidade, Territorialidade, Desterritorialidade.Resumo
Este artigo pretende tecer as relações entre música, identidade e (des)territorialidade nos entrelaçamentos da narrativa de Guerra Fria (2018), filme que discorre sobre um relacionamento amoroso atravessado por impossibilidades e pela demarcação de fronteiras simbólicas, políticas e geográficas. Percebemos, ao longo do filme, como questões de ordem identitária e de deslocamentos perpassam as vivências de Zula, dançarina e cantora, e Wiktor, maestro, que fazem parte de um mesmo grupo musical; e como o uso da música e da canção surgem enquanto elementos articulatórios entre estes temas.