Quando o fisiologismo ganha os holofotes midiáticos: a representação do embate entre o Planalto e o Congresso nas revistas IstoÉ, Veja e Época
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n2.50579Palavras-chave:
Produção midiática, Política, Enquadramento, Impeachment.Resumo
No Brasil, o presidencialismo de coalização como forma de garantir a governabilidade acabou absorvida pela prática do fisiologismo político. No início do segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff (PT), a prática do fisiologismo ganhou enorme repercussão midiática. Este artigo tem como objetivo analisar a representação do fisiologismo político nas matérias de capa das revistas IstoÉ, Veja e Época, de 01 de janeiro até 31 de dezembro de 2015. Com base na premissa de que os jogos políticos ocorrem em diversas instâncias, mas alcançam facilmente a visibilidade pública na mídia, essa pesquisa pretende responder como a prática do fisiologismo foi retratado pelas três revistas de maior circulação nacional. Como referencial metodológico foi eleita a análise de conteúdo, de Laurence Bardin (2011).