Uma análise sígnica das cores representativas e aprimoradas na astrofotografia científica de espaço profundo
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n4.51703Palavras-chave:
Astrofotografia, Cores falsas, Sígno linguístico, Arbitrariedade.Resumo
O presente artigo objetiva investigar a astrofotografia de céu profundo por meio do Telescópio Espacial Hubble em termos de aplicação de cores representativas e aprimoradas sob os elementos capturados, tais como nebulosas e aglomerados estelares. Diante disso, o trabalho, além de abordar a importância das astrofotografias policromáticas para o estudo científico, propõe-se a explorar o processo de comunicação por trás de tais cores, com base em uma análise sígnica, No que concerne à fundamentação teórica, foram consultados alguns estudiosos das áreas envolvidas nesta pesquisa, entre eles Landowski (2004), Müller (2016), Ribeiro (2011), Saussure (2012) e Vogt (2001). Em conclusão, foi possível observar que as cores consideradas “falsas”, apesar de não serem o objeto em sua realidade, são signos dele, e isso pode impactar, inclusive, no próprio gênero fotográfico.