Continuidade subcultural, Girls Rock Camp gaúcho e memória: um estado da arte inicial para refletir as mulheres na música
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n05.52203Palavras-chave:
Estado da Arte, Música, Subcultura, Mulheres, Memória.Resumo
O artigo traz uma pesquisa exploratória e um mapeamento dos coletivos de mulheres envolvidas com música em Porto Alegre. Como o encontro do Girls Rock Camp (GRC) de Porto Alegre estimula as cenas (musicais e femininas) locais? Realizamos um mapeamento ao longo do segundo semestre de 2018, bem como participamos dos GRC 2017, 2018 e 2019. Deste modo, partimos de teorias sobre gênero e música, continuidade subcultural, das mulheres na história da música popular e do movimento Riot Grrrl (GELAIN, 2017). Também desenvolvemos um estado da arte a partir das palavras “mulheres”, “feminino”, “música” e “consumo”. Visualizamos que as mulheres do GRC compartilham suas vivências para impulsionar iniciativas que estimulem o fortalecimento de uma rede de sororidade e suas distintas sonoridades estabelecem uma nova forma de participação política e cultural. Com relação ao Estado da Arte, observamos uma ausência de trabalhos sobre mulheres e música na Comunicação.