“Ser preto não é só ter pele, coisa que joalheiro entende...”: técnicas de si e modos de subjetivação no YouTube

Autores

  • Pâmella Rochelle Rochanne Dias de Oliveira
  • Francisco Vieira da Silva

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n08.54498

Palavras-chave:

Negritude, Técnicas de si, Modos de subjetivação, Youtube.

Resumo

Propomo-nos a analisar o documentário, “Negritudes Brasileiras” (2018), realizado pelo Youtube sob a coordenação e direção da influenciadora digital Nataly Neri. O produto audiovisual apresenta relatos de si de 7 personagens que narram suas vivências. Nosso objetivo é perceber quais as possibilidades de produção que levam a irrupção dos discursos atuais em torno do ser negro, bem como quais as técnicas de si que se evidenciam nos enunciados desses sujeitos no âmbito do YouTube. O percurso teórico-metodológico é o da Análise do Discurso de linha francesa, mais precisamente os postulados foucaultianos que aqui estão em diálogo com os estudos étnicos-raciais. Nossa análise aponta para uma atual multiplicidade de enunciados em torno da ideia de negritude, ao passo em que evidencia diferentes vivências e modos de subjetivação dos sujeitos negros, que encontram nas audiovisualidades do Youtube um espaço de produção de novas técnicas e práticas de si.

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Publicado

2020-08-12

Edição

Seção

Artigos