Da tecnofobia à tecnofilia: estudos fílmicos sobre as redescrições do corpo rumo à pós-organicidade
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8931.2020v16n08.54632Palavras-chave:
Corpo, Cinema, Cibercultura, Ciborgue.Resumo
Este estudo teve como objetivo identificar as redescrições do corpo em dois filmes icônicos de ficção científica ao comparar os vocabulários encarnados pelos corpos-ciborgues do final do século XX com seus sucessores mais recentes. Através de análises fílmicas baseadas nos indicativos metodológicos de Vanoye e Goliot-Lété (2012), apontamos para o deslizamento da condição tecnofóbica para a tecnofílica que, parece-nos, anuncia uma Era na qual a estranheza residirá no purismo, enquanto a normalidade estará no hibridismo carne-silício. As reflexões presentes nesta pesquisa montam uma axiologia do corpo-ciborgue e dialogam com a crescente cibercultura, contribuindo com a Educação Física ao evidenciar novas relações de saberes/poderes operadores de efeitos estético-funcionais.