DAS EMOÇÕES CRÍTICAS: DA CRISE À RESISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n1.41164Resumen
Este texto esclarece os diferentes status das emoções: efeitos, frequentemente patógenos, das organizações e reveladores da crise do mundo do trabalho (sofrimento, burn out, RPS, estresse…), também desempenham papéis positivos no trabalho, para avaliar situações, tomar decisões, cooperar ou compreender outrem. Assim podem ser consideradas objetos, produtos, know-how, instrumentos, mas também resistência. Embora socialmente determinadas, as emoções são, em parte, imprevisíveis e rebeldes. Individualmente, certos sentimentos de padecimento sentidos na carne podem ser considerados como uma forma de resistência (às formas de gerenciamento, às injunções produtivas...), cujo custo subjetivo pode ser muito elevado. Ao se agregar coletivamente, o sentimento de injustiça, por exemplo, está na base de movimentos sociais (motins) e de contestação crítica.
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