O fazer antropológico na política de regularização de territórios de comunidades remanescentes de quilombos: desafios, estratégias e angústias

Autores

  • Ana Lídia Nauar Universidade do Estado do Pará
  • Marcos Trindade Borges UFPA
  • Petrônio Medeiros UFPA

Resumo

Fazer uma reflexão sobre o ofício de antropólogo naquilo que é seu métier, ou seja, o trabalho de campo, é quase sempre pensar no enfrentamento de muitos desafios. Estes, no entanto, tendem a ser ainda maiores quando a pesquisa é parte de uma demanda política (pública) que se coloca como urgente em face das condições de insegurança (de todas as ordens) nas quais os grupos pesquisados se encontram. Neste artigo faremos uma breve reflexão sobre a nossa atuação como antropólogos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra, ao longo de alguns anos lidando diretamente com a política de regularização de territórios quilombolas. Apontaremos algumas, dentre as principais dificuldades que enfrentamos neste exercício e as estratégias que utilizamos para ultrapassar as mesmas e efetivamente contribuir para a realização de etapas importantes do processo de regularização dos territórios das comunidades quilombolas que apresentam demanda por titulação coletiva no órgão.

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Biografia do Autor

Ana Lídia Nauar, Universidade do Estado do Pará

Doutora em Antropologia Social, Professora Adjunta de Antropologia Social na Universidade do Estado do Pará; Antropóloga, Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrario no INCRA - Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária, Superintendência 01, Belém Pará.

Referências

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Publicado

2018-04-04