CONSIDERAÇÕES SOBRE A SUBJETIVIDADE, AS ESTRATÉGIAS E O CORPO NA PESQUISA ANTROPOLÓGICA
Resumo
Neste artigo discutimos questões inerentes à pesquisa antropológica, como as estratégias em campo, o lugar que o corpo ocupa na pesquisa e a dicotomia objetividade versus subjetividade. Defendemos a necessidade de uma reabilitação da subjetividade, pois consideramos a autoetnografia uma metodologia potente para pensar novas formas de estabelecer conexões na produção científica e nos sujeitos em diálogo. Questões de raça, classe e gênero são marcadores que devem ser analisados para pensarmos as subjetividades em diálogo no fazer antropológico – para além das condições socioeconômicas e históricas que influenciam também na forma de fazermos antropologia e nos relacionarmos com os/ as interlocutores/as. Fazemos assim um convite para a autorreflexão antropológica e para os nossos desafios teóricos e empíricos, levando em consideração os corpos e as subjetividades que se relacionam constantemente na pesquisa de campo ou na teoria etnográfica. Optamos por uma discussão bibliográfica, mas também trouxemos experiências próprias de pesquisa de campo para a discussão proposta.
PALAVRAS-CHAVE:
Subjetividade. Pesquisa antropológica. Corpo. Autoetnografia.
Imagem: Soltando Reflexos, 2020. Arte colagem e manipulação digital: Jeca Pedregulho
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