Morte e linguagem no conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”

Autores

  • Glória Maria Ferreira Ribeiro Universidade Federal de São João del Rei

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.35901

Palavras-chave:

Linguagem, Morte, Experiência

Resumo

Trata-se de investigar o fenômeno da morte em sua relação com a palavra poética no conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa (1908-1967). O pensador de fundo é Martin Heidegger (1889-1976) cujos escritos sobre a linguagem, datados entre os anos de 1950-58, devem dar o Norte de nossa interpretação.


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Biografia do Autor

Glória Maria Ferreira Ribeiro, Universidade Federal de São João del Rei

Professora titular do Departamento de Filosofia e Métodos da Universidade Federal de São João del Rei

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Arquivos adicionais

Publicado

2017-09-12

Como Citar

Ribeiro, G. M. F. (2017). Morte e linguagem no conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”. Aufklärung: Journal of Philosophy, 4(esp.), p.59–68. https://doi.org/10.18012/arf.2016.35901