Vestígio do não-idêntico na teoria estética adorniana: uma oposição à dessensibilização da indústria cultural

Autores

  • Anderson Alencar de Menezes Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Dalmo Cavalcante de Moura Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.37489

Palavras-chave:

Estética, juízo universal, Kant

Resumo

O presente trabalho tem como proposta dividir algumas inquietações acerca da estética de Adorno (1903-1969). A estética adorrniana propõe fazer uma retomada dos temas centras da análise estética e faz uma crítica as formulações mais tradicionais da estética. Kant (1989) defende a estética como parte de um juízo universal de sujeitos particulares. A obra de arte nessa estética é desinteressada. Por outro lado, Adorno (2013) observa que esse subjetivismo kantiano não responde bem as questões da estética. Sendo assim, partimos dessa crítica adorrniana para a formulação do artigo aqui. A Indústria cultural em sua estrutura utiliza-se da consciencia reificada para impossibilitar a formação plena.

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Biografia do Autor

Anderson Alencar de Menezes, Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Doutor em Filosofia. Professor na Universidade Federal de Alagoas - UFAL, Coordenador do Mestrado em Educação da UFAL.

Dalmo Cavalcante de Moura, Universidade Federal de Alagoas

Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Alagoas. Professor da Faculdade Católica Santo Tomás de Aquino. Membro do GP: Filosofia e Educação/ Ensino de Filosofia.

Referências

ADORNO, Theodor W. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1995.

ADORNO, Theodor W. Teoria Estética. Edições 70. Lisboa, Portugal. 2013.

EAGLETON, Terry. A ideologia da Estética. Rio de janeiro: Zahar, 1993.

KANT, Immanuel. Analítica do belo e da arte e do gênio. In: Texto selecionados. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

Arquivos adicionais

Publicado

2017-12-20

Como Citar

de Menezes, A. A., & Moura, D. C. de. (2017). Vestígio do não-idêntico na teoria estética adorniana: uma oposição à dessensibilização da indústria cultural. Aufklärung: Revista De Filosofia, 4(3), p.61–72. https://doi.org/10.18012/arf.2016.37489