A morosidade do fim desencadeia o Estado de exceção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.40847

Palavras-chave:

Agamben, estado de exceção, κατέχον

Resumo

O Estado de exceção surge como núcleo central da história do direito e do poder soberano. Com a ideia de estado de exceção (C. Schmitt) e tempo messiânico (W. Benjamin), e a apropriação da metodologia foucaultiana, G. Agamben articula o projeto Homo Sacer. O presente artigo procura evidenciar a relação entre o surgimento do estado de exceção e a noção de κατέχον, figura essencial que aparece pela primeira vez na Segunda Epístola aos Tessalonicenses e que foi retomada por vários caminhos e de diferentes formas desde a fundação do cristianismo primitivo e a igreja até o pensamento político e filosófico do mundo moderno. Como já destacou F. L. Romandini, através do dictum paulino, boa parte da teoria política, desde o medievo até o presente, tentou fundar a legitimidade ou ilegitimidade de todo poder constituído.

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Biografia do Autor

Alex Gonçalves Pin, Universidade de Brasília - UnB

Doutorando em Bioética pelo PPG Bioética da UnB. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Metafísica da Universidade de Brasília – UnB. Bolsista CAPES. Orientador: Gabrieli Cornelli. Pesquisa as obras de Giorgio Agamben.  Possui graduação em Teologia (2014) e em Filosofia (2008) pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia.

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Publicado

2019-07-10

Como Citar

Pin, A. G. (2019). A morosidade do fim desencadeia o Estado de exceção. Aufklärung: Journal of Philosophy, 6(1), p.109–120. https://doi.org/10.18012/arf.2016.40847