A comunidade na Religião consumada hegeliana a partir dos conceitos Ubuntu e Amor
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v9iesp.62071Palavras-chave:
Comunidade, Bantu, Amor, Intersubjetividade, ReconciliaçãoResumo
O presente artigo intitulado, A comunidade na Religião Consumada Hegeliana a partir dos conceitos de Ubuntu e Amor, tem como objetivo compreender como Ser humano (munthu) participa da comunidade sub égide do Espírito. Esse Espírito para Hegel é a comunidade; é a consciência de Deus que existe e se realiza na relação entre Deus-Pai e Deus-Filho. O cerne para apreensão dos costumes e instituições do ser humano Bantu é a unidade da vida com a comunidade cujo mediador é o Espírito (muzimu); isso, se associa a um princípio único nos munthu - a participação. De forma ontológica o Bantu se encontra em união vital e intersubjetiva com os antepassados, os vivos e aqueles que estão por nascer na comunidade, que desemboca em uma prática religiosa. Os Bantus têm a noção de Espírito absoluto em primeiro plano; o manancial e a plenitude de vida. Por isso, a vida é o maior dom. Os antepassados receberam-na de um Ser absoluto, para a comunicar e defendê-la na comunidade. O Espírito sendo dinâmico impregna todo universo, na base do amor e reconciliação que acontece numa relação intersubjetiva, de modo real.
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