O sentido das paixões e emoções: Hume
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v10i1.64248Palavras-chave:
História Moderna, Sentimentos, Percepções, EmpirismoResumo
Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica crítica sobre as características centrais da Teoria das Paixões e Emoções de Hume, que concebeu a filosofia da natureza humana como uma ciência analítica e experimental. Essa visão é contrária à ideia antiga e medieval de que as paixões eram movimentos das partes inferiores da alma. Para Hume, as paixões em geral estão entre as percepções da mente, embora também sirvam como motivações para agir e mesmo para raciocinar. A aparente dicotomia que existia entre paixões e razão foi abandonada e a razão foi tratada como uma paixão calma. Dessa forma, Hume destronou a razão de sua posição soberana no conhecimento. Para ele, as paixões não são subordinadas e nem são independentes da razão; a razão é que é subordinada às paixões.
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