Bactérias promotoras de crescimento em plantas aliada a adubação nitrogenada na produção de milho doce
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v41i3-4.54809Palavras-chave:
Zea mays cv. saccharata, Inoculantes, Nitrogênio, Produtividade de grãosResumo
O cultivo do milho doce apresenta alta demanda de nitrogênio, e por ser uma cultura com grande potencial de expansão, são necessários estudos que demonstrem manejos eficientes da adubação nitrogenada para aumento de produtividade, como o uso de bactérias promotoras de crescimento de plantas capazes fixar nitrogênio atmosférico, desonerando o processo produtivo. Nesse trabalho objetivou-se avaliar a influência da bactérias promotoras de crescimento em plantas (BPCP) nativas do Sertão de Alagoas aliadas a adubação nitrogenada sob componentes de produção do milho doce. O delineamento estatístico utilizado foi em blocos casualizados, e os tratamentos foram BPCP e combinado com nitrogênio (N). A solução para inoculação foi constituída por bactérias pertencentes aos gêneros Pseudomonas (SHS2, SHS3, SHS9), Bacillus (AD47) e Enterobacter (AD3). Assim, obteve-se os tratamentos: T1 = 50% de N + SHS2, T2 = 50% de N + SHS3, T3 = 50% de N + SHS9, T4 = 50% de N + AD47, T5 = 50% de N + AD3, T6 = testemunha, T7 = 100% de N, T8 = 50% de N. A fonte de N utilizada foi ureia. Os componentes de produção avaliados foram: altura de planta, diâmetro do colmo, altura da inserção da espiga, índice de luminosidade, peso, diâmetro, comprimento com e sem palha, degrana da espiga, número de fileira de grãos na espiga, número de grãos por fileira, produtividade com palha, peso de palha, perda por degrana, peso de grãos por espiga e produtividade de grãos. De maneira geral, a adubação nitrogenada com 50% da dose recomendada em associação com BPCP mostrou-se viável, proporcionando produtividade igual estatisticamente a dose com 100% de N mineral ureia. Todos os tratamentos com nitrogênio em cobertura superaram a testemunha.