Promessa não é dívida?
O discurso do consumidor e os desafios da coabitação na ecologia da comunicação organizacional – O Reclame AQUI
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n1.45491Palavras-chave:
Ecologia da Comunicação; Discurso; Consumidor; Decepção; PromessaResumo
A sociedade de consumo se arquiteta sobre bases ambivalentes: o consumidor contemporâneo transita da promessa da felicidade publicitária à decepção. As novas socialidades, conexões e interatividades geradas pela ecologia da comunicação trazem à ribalta a necessidade de gerirmos as diferenças e fomentarmos o respeito às alteridades. Por meio da Análise de discurso, depreendemos alguns sentidos de frustração que povoam o discurso do sujeito inscrito no site de rede social Reclame AQUI, inferindo que a coabitação é um dos maiores desafios deste século.
Downloads
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
__________________. Identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
__________________. Vida para consumo: A transformação das pessoas em mercadorias. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
__________________. A arte da vida. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
__________________. A ética é possível num mundo de consumidores? Rio de janeiro: Zahar, 2011.
_________________. Danos colaterais: desigualdades sociais numa era global. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
BRANDÃO, Helena Nagamine. Enunciação e construção do sentido. In: FÍGARO, Roseli (Ed.). Comunicação e Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 2012.
CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. Tradução Ângela S. M. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2006.
_________. Linguagem e discurso: Modos de organização. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
CHARAUDEAU, Patrick; MAINGUENEAU, Dominique. Dicionário de análise do discurso. Coordenação da tradução Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto, 2004.
DI FELICE, Massimo. Do público para as redes: a comunicação digital e as novas formas de participação social. São Caetano do Sul: Difusão, 2008.
___________. Net-ativismo – da ação social para o ato conectivo. São Paulo: Paulus, 2017.
FIORIN, José Luiz. Polifonia textual e discursiva. In: BARROS, Diana Luz Pessoa; FIORIN, José Luiz (Orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade: em torno de Bakhtin. São Paulo: Edusp, 2003.
LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
____________. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo. Barueri: Manole, 2005.
____________. A sociedade da decepção. Barueri: Manole, 2007.
MAINGUENEAU, Dominique. Cenas da enunciação. São Paulo: Parábola, 2008.
MORIN, Edgar. A via para o futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.
PÊCHEUX, Michel. Análise de Discurso. (Textos escolhidos por Eni Puccinelli Orlandi). Campinas: Pontes, 2012.
PINTO, Milton José. Comunicação e discurso: introdução à análise de discursos. 2ª ed. São Paulo: Hacker, 2002.
RUBLESCKI, Anelise; BARICHELLO, Eugenia Mariano da Rocha. Ecologia da Mídia. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2013.
SANTAELLA, Lúcia. A ecologia pluralista da comunicação: conectividade, mobilidade ubiquidade. São Paulo: Paulus, 2010.
SCOLARI, CARLOS A. Más allá de McLuhan: Hacia una ecología de los medios. In: RUBLESCKI, Anelise; BARICHELLO, Eugenia Mariano da Rocha. Ecologia da Mídia. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2013.
_______________. Ecología de los Medios. Mapa de um nicho teórico. Quaderns del CAC, Vol.13, n.1, 2010.
TERRA, Carolina Frazon. Usuário-mídia: a relação entre a comunicação organizacional e o conteúdo gerado pelo internauta nas mídias sociais. 2011. Tese (Doutorado em Interfaces Sociais da Comunicação) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-02062011-151144/>. Acesso: 28 jul.2016.
WOLTON, Dominique. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de originais para Revista Culturas Midiáticas implica na transferência, pelos autores (as), dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor (a), com direitos da Revista Culturas Midiáticas sobre a primeira publicação. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte (por favor, veja a Licença Creative Commons no rodapé desta página).