Relações de representatividade e consumo, a mulher negra e os cabelos crespos no Youtube

Autores

  • Aline Tusset De Rocco

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n1.48315

Resumo

Este estudo visa tratar sobre a representatividade da beleza negra, mais especificamente do cabelo crespo, levando em conta os estudos já realizados sobre a estética negra, assim como a agenda do feminismo negro. Através de uma etnografia digital em canais do Youtube que tratam sobre cabelos crespos, busca-se compreender a relação entre o consumo de produtos para o cabelo crespo, e como se dá a representatividade das mulheres negras em meios digitais e a construção de uma beleza negra. Por fim, visa-se analisar esta interação na tentativa de compreender dimensões da estética negra percebidas também como resistência política e social pelas mulheres negras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Aline Tusset De Rocco

Mestra em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Integrou o Grupo de Pesquisa “Gênero e Raça em Contextos Africanos e Latino Americanos”, Diretório de Pesquisa do CNPq (2015/02). 

Referências

ACEVEDO, Claudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Interpretaçőes sobre os Retratos dos Afro-descendentes na Mídia de Massa. RAC, Curitiba, Edição especial, p. 119-146, 2008.

CANCLINI, Néstor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. In: Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Editora UFRJ, 1996.

CARDOSO, Bruno de Vasconcelos. Voyeurismo digital: representação e (re)produção imagética do outro no ciberespaço. In: GONÇALVES, Marco. A; HEAD, Scott (2009), Devires Imagéticos–A Etnografia, o Outro e suas Imagens. 2009.

COUTINHO, Cassi Ladi Reis. A Estética e o mercado produtor-consumidor de beleza e cultura. XXVI Simpósio Nacional de História, São Paulo, 2011.

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: ______. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GOMES, Nilma Lino. Sem perder a raiz: corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Autêntica, 2006.

GUAZINA, Liziane. O conceito de mídia na comunicação e na ciência política: desafios interdisciplinares. Revista Debates, v. 1, n. 1, p. 49, 2007.

LA ROCCA, Fabio. A reprodutibilidade tecnológica da imagem. TESSITURAS: Revista de Antropologia e Arqueologia, v. 2, n. 2, p. 114, 2014.

MISKOLCI, Richard. Novas conexões: notas teórico-metodológicas para pesquisas sobre o uso de mídias digitais. Revista Cronos, v. 12, n. 2, 2013.

QUINTÃO, Adriana Maria Penna. O que ela tem na cabeça? Um estudo sobre o cabelo como performance identitária. Dissertação. Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de Antropologia, 2013.

SANSONE, Livio. Os objetos da identidade negra: consumo, mercantilização, globalização e a criação de culturas negras no Brasil. Mana, v. 6, n. 1, p. 87-119, 2000.

SILVA , A. C. As transformações da representação social do negro no livro didático e seus determinantes. Tese de doutorado. Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil. 2001.

Downloads

Publicado

2020-09-30

Como Citar

TUSSET DE ROCCO, A. Relações de representatividade e consumo, a mulher negra e os cabelos crespos no Youtube. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 150–168, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n1.48315. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/cm/article/view/48315. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Comunicação, Gênero e Raça