O axioma Extra Ecclesiam Nulla Salus: do exclusivismo à abertura ao diálogo ecumênico e inter-religioso.
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2019v9n1.44973Palavras-chave:
Religiões, Diálogo Inter-religiosoResumo
Remontando o surgimento do axioma Extra Ecclesiam Nulla Salus (Fora da Igreja não há salvação), suas diferentes interpretações e aplicações, sua caminhada histórica, e sua importância para a Igreja Católica Apostólica Romana, esta pesquisa teve por objetivo oferecer uma possível releitura do axioma após o Concílio Vaticano II de (1962–1965), menos exclusivista e mais dialogal com as outras grandes tradições religiosas. Foi destacada a distância da utilização do axioma apresentada no texto produzido pelo Concílio de Florença de 1442 da gênese deste adágio em sua intensão intra-eclesial. Entre Florença e o Vaticano II as Reformas, a grande influência da Modernidade e a crise dos discursos religiosos trouxeram uma série de desafios à Igreja. Em abertura às demandas da Modernidade foi convocado o Concílio Vaticano II, e por meio dos documentos conciliares foram propostas atualizações, inclusive à hermenêutica do axioma estudado. A pluralidade religiosa e a quebra da hegemonia de uma religião sobre as outras, características do nosso tempo, tem nos desafiado a estabelecer nossas relações com o outro religioso em abertura e diálogo. Para tal, se faz necessário repensar as formulações exclusivistas elaboradas pela Igreja em outros contextos históricos.Downloads
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Publicado
2019-07-30
Edição
Seção
Artigos: Temática Livre