Sacralidade arcaica manifestada na arte e na literatura contemporânea

Autores

  • Kelly Fabíola Viana dos Santos Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-0476.2019v9n1.45227

Palavras-chave:

Antropofagia, Sacralidade, Juan Jose Saer

Resumo

Aspectos mágicos, sobrenaturais e sagrados atribuídos aos diversos tipos de arte desde os primórdios fazem eco com a arte e a literatura contemporânea. Em certas ocasiões, algumas manifestações artísticas revestem-se de sacralidade e sacramentam também o artista que as criou. Nesse sentido, literatura e outras artes são consideradas, portanto, via de acesso ao sagrado, mas também ao profano. A fim de verificarmos a manifestação da sacralidade arcaica na literatura contemporânea, analisamos o romance histórico “O enteado”, do autor argentino Juan Jose Saer (2002), por seus aspectos antropofágicos e de manifestação do sagrado. Impactos numinosos sofridos pela humanidade por meio da arte e sua ressonância sobre o artista, são analisados a partir do texto referido. Não obstante as implicações sociais, psicológicas e filosóficas dessa sacralidade, refletimos, neste trabalho, a respeito dos símbolos da sacralidade arcaica presentes na arte e na literatura contemporânea, à luz dos fundamentos teóricos de René Girard, “A violência e o Sagrado” (1998); Mircea Eliade, “O sagrado e o profano” (1992) e Emile Durkheim, “As formas elementares de vida religiosa” (2008).

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Biografia do Autor

Kelly Fabíola Viana dos Santos, Universidade de Brasília

Doutoranda em Literatura e Práticas Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília. Professora de Artes pela SEEDF.

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Publicado

2019-07-30

Edição

Seção

Artigos: Temática Livre