O Trabalho Análogo ao Escravo como Subproduto do Capitalismo quando não são Atendidos os Fundamentos da Ordem Econômica
Palavras-chave:
Escravidão. Direito ao Lazer, Consumo, Indústria Cultural.Resumo
As condições de escravidão permanecem na sociedade contemporânea, manifestando-se através do super-endividamento, posse da pessoa através dos contratos de trabalho, que submetem o trabalhador a condições degradantes. A homogeneização das opções de fruição do Direito ao Lazer, do comportamento e do pensamento são consequências da padronização cultural e do discurso dominante, propagados pela indústria cultural sendo fator que auxilia no conformismo do homem a condição de escravo. É importante conceituar e distinguir a escravidão ou escravidão contemporânea no intuito de demonstrar que a não efetivação dos princípios constitucionais consubstanciados no conceito de dignidade conduzem a construção do trabalho escravo, no contexto de uma nova realidade, formada a partir da noção de alienação da própria escravidão, que não é revelada, por ser apresentada e conceituada sob as matrizes de um contexto social não mais existente. Concluindo, sob o pretexto de uma sociedade aparentemente livre, desclassifica-se a existência do trabalho escravo ajustando-o às matrizes de uma sociedade de consumo. Apropriou-se do método dedutivo, com pesquisas em variadas fontes bibliográficas.Downloads
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Publicado
2014-12-15
Como Citar
PEREIRA, M. A. S.; OLIVEIRA, L. J. de. O Trabalho Análogo ao Escravo como Subproduto do Capitalismo quando não são Atendidos os Fundamentos da Ordem Econômica. Prim Facie, [S. l.], v. 13, n. 25, p. 01–36, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/primafacie/article/view/20565. Acesso em: 18 nov. 2024.
Edição
Seção
Corpus