Fenomenologia e a arte da descrição no estudo das populações indígenas<a href="http://dx.doi.org/10.7443/problemata.v4i1.16019"><i> <b>[doi: 10.7443/problemata.v4i1.16019]</i><b></a>
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v4i1.16019Keywords:
Fenomenologia, Ciências Sociais, Metodologia, Populações IndígenasAbstract
Este trabalho retoma a discussão sobre o conhecimento, principalmente, mas não exclusivamente, do conhecimento científico, percorre as principais etapas do seu desenvolvimento e analisa as possibilidades da fenomenologia na explicação das questões postas na atualidade para o exame das nominações e denominações das sociedades indígenas, sobre as quais a maioria os estudos convergem para aspectos históricos, antropológicos, sociológicos e linguísticos. O caminho escolhido envolve apresentar, de forma breve, a epistemologia das ciências e o percurso até a hermenêutica, concentrando-se na fenomenologia de Husserl. Relaciona as características da fenomenologia husserliana com a exigência de se voltar à essência das coisas, descreve as etapas e ressalta a arte da descrição precisa. Procura mostrar que as populações indígenas com suas “coisas” devem ser examinadas sob a luz da filosofia, especialmente, da fenomenologia.
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